Descripción de la Exposición
Artistas:
Adriana Aranha
Adriele Freitas e Juliane Peixoto
Alexandre Brandão
Efe Godoy
Janaina Wagner
Lucas Dupin
Maura Grimaldi
Pedro Vieira e Thiago Honório
Rafael RG
Victor Mattina
Curadoria: Cauê Alves
A 6ª edição do programa de residência artística Bolsa Pampulha é o resultado da imersão dos artistas na cidade de Belo Horizonte, no Conjunto Moderno da Pampulha e também em seus próprios trabalhos durante um semestre. Participar de uma residência artística pode ser uma espécie de pausa reflexiva dentro da trajetória de um artista. É um momento em que artistas interrompem suas atividades cotidianas para se dedicarem integralmente aos seus projetos e experimentos. Para alguns, isso significou mudar de cidade, relacionar-se com outro contexto urbano e dialogar com outros parceiros. A residência abre a possibilidade de uma interrupção da aceleração característica do momento atual, bem como o início de uma relação mais vagarosa com o tempo.
O Bolsa Pampulha está entre os primeiros programas de residência criados no país. No modelo atual, dez artistas foram selecionados por um júri que acompanhou com regularidade a pesquisa e o desenvolvimento dos projetos. Mais do que buscar distanciamento crítico, o júri foi um interlocutor, uma testemunha do processo. Seus integrantes são profissionais com quem os artistas compartilharam um estágio ainda embrionário dos trabalhos de arte. Ao longo dos últimos meses, além de críticos, curadores e professores, artistas já consagrados conversaram com os residentes e apresentaram suas pesquisas. A partir do trabalho dos outros, o artista pôde partilhar suas dúvidas e reencontrar seus dilemas. A residência é uma abertura para que o artista, no contato com o diferente, possa buscar um reencontro consigo mesmo.
De modo geral, os trabalhos da exposição respondem ao contexto em que foram desenvolvidos: a cidade, os cidadãos e suas atividades. Os artistas investigaram histórias, cartas, mitos, narrativas e suportes para elas. Feira ao ar livre, templos religiosos, hospitais psiquiátricos, edifícios modernos, projetos arquitetônicos e suas ruínas, mas, também, seus jardins, paisagens e campos de mineração, e desse material bruto construíram suas obras.
Foi ao longo do desenvolvimento da 6ª edição do programa, em 2016, que o Conjunto Moderno da Pampulha, erguido no início de 1940 em Belo Horizonte, foi considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O título chamou atenção do mundo todo para o edifício que desde 1957 abriga o Museu de Arte da Pampulha e seu entorno. As legítimas preocupações com a preservação do patrimônio aumentaram, mas não devem inviabilizar o museu como lugar vivo, dinâmico, campo de pesquisas e experimentações. A mostra dos residentes do Bolsa Pampulha é a contrapartida que os artistas oferecem para a cidade, momento de ativar o espaço do museu e proporcionar o contato direto com trabalhos de arte contemporânea.
Cauê Alves
Actualidad, 31 oct de 2016
#loquehayquever en Brasil: las galerías con más renombre presentan artistas con amplia trayectoria
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Algunas de las muestras individuales más relevantes, como las que firman los artistas Anna Bella Geiger, Tunga y Denise Milan, se enmarcan en el circuito galerístico brasileño.
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