Descripción de la Exposición
Para melhor situarmos os magníficos desenhos com que Ângela Ferreira trata o tema dos diamantes na Áfricado Sul e o do obelisco egípcio do séc XIII a.c., hoje na Concorde, em Paris, transcrevemos excertos de textos de uma mostra na Marlborough, que teve lugar durante a exposição dos diamantes em Londres, e de um outro, este da própria Ângela Ferreira, a respeito dessa maravilha egípcia e, sobretudo, dos gigantescos problemas postos pelo seu transporte:
“Como é habitual, Angela Ferreira toma um local como ponto de partida para os seus projetos. Neste caso, a mina do diamante de Cullinan, na África do Sul, torna-se a fonte dos mitos. Descoberto em 1905, foi até 1985 o maior diamante alguma vez registrado. A pedra passa por uma série de viagens documentadas, pois é dividida em sete grandes diamantes (os dois maiores acabaram na coleção real britânica) e 96 de menores dimensões.
Por outro lado, a própria mina tem uma forte carga simbólica: emblemáticas da estrutura do apartheid, que ajudaram a sustentar, ainda hoje estão no cerne dos problemas de construção da nação Sul Africana.
E, para Ferreira, a mina também é uma estrutura formal. Como artista, através do desenho e da escultura, interessa-se pela forma do enorme buraco na paisagem."
---------------------------------------------------
"Uma visita recente a Paris permitiu uma inspeção rigorosa do obelisco como uma forma escultural única. A descoberta dos diagramas explicando a maquinaria complexa que foi usada para o abaixar, transportar e reerguer, destacou-se como uma espécie de propaganda pública do acto de remoção desse extraordinário tesouro egípcio.
A história do mundo ocidental é abundante nesse tipo de episódios dos espólios da guerra, que já não se constituem mais como matéria chocante. O que foi surpreendente foi a confiança inerente no simbolismo do acto, e a auto-glorificação descarada mostrada através da reprodução da técnica e metodologia da remoção de tão preciosos monumentos.
Uma espécie de manual de instruções para a remoção desta porção única da herança egípcia. Os desenhos gravados em ouro no pedestal serviram como ponto de partida para a escultura."
Actualidad, 10 may de 2018
#loquehayquever en Portugal: la Colección Sonnabend vuelve al Serralves
Por Paula Alonso Poza
Tres años después de su primera presentación en Portugal de la mano del Museo Arpad Szenes, los fondos de la desaparecida coleccionista Ileana Sonnabend vuelven a exponerse en el Serralves -donde ya pudieron verse en 2016- bajo ...
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España