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Diamantes, Obelisco e Outros

Exposición / João Esteves de Oliveira [ESPACIO CERRADO] / Ivens, 38. 1200 - 224 Lisboa / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
03 may de 2018 - 15 jun de 2018

Inauguración:
03 may de 2018 / 19:00

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
João Esteves de Oliveira

Artistas participantes:
Ângela Ferreira

       


Descripción de la Exposición

Para melhor situarmos os magníficos desenhos com que Ângela Ferreira trata o tema dos diamantes na Áfricado Sul e o do obelisco egípcio do séc XIII a.c., hoje na Concorde, em Paris, transcrevemos excertos de textos de uma mostra na Marlborough, que teve lugar durante a exposição dos diamantes em Londres, e de um outro, este da própria Ângela Ferreira, a respeito dessa maravilha egípcia e, sobretudo, dos gigantescos problemas postos pelo seu transporte: “Como é habitual, Angela Ferreira toma um local como ponto de partida para os seus projetos. Neste caso, a mina do diamante de Cullinan, na África do Sul, torna-se a fonte dos mitos. Descoberto em 1905, foi até 1985 o maior diamante alguma vez registrado. A pedra passa por uma série de viagens documentadas, pois é dividida em sete grandes diamantes (os dois maiores acabaram na coleção real britânica) e 96 de menores dimensões. Por outro lado, a própria mina tem uma forte carga simbólica: emblemáticas da estrutura do apartheid, que ajudaram a sustentar, ainda hoje estão no cerne dos problemas de construção da nação Sul Africana. E, para Ferreira, a mina também é uma estrutura formal. Como artista, através do desenho e da escultura, interessa-se pela forma do enorme buraco na paisagem." --------------------------------------------------- "Uma visita recente a Paris permitiu uma inspeção rigorosa do obelisco como uma forma escultural única. A descoberta dos diagramas explicando a maquinaria complexa que foi usada para o abaixar, transportar e reerguer, destacou-se como uma espécie de propaganda pública do acto de remoção desse extraordinário tesouro egípcio. A história do mundo ocidental é abundante nesse tipo de episódios dos espólios da guerra, que já não se constituem mais como matéria chocante. O que foi surpreendente foi a confiança inerente no simbolismo do acto, e a auto-glorificação descarada mostrada através da reprodução da técnica e metodologia da remoção de tão preciosos monumentos. Uma espécie de manual de instruções para a remoção desta porção única da herança egípcia. Os desenhos gravados em ouro no pedestal serviram como ponto de partida para a escultura."


Entrada actualizada el el 30 abr de 2018

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